me sinto patético
nessa cama
meio paralítico
confesso
como se fosse doente
não mexo as pernas
nem o cérebro
me deixo assim abatido
mais um dia
menos uma vida
até o pôr-do-sol
do outro dia
e meu cobertor no inverno
agora a cama vazia
nem o cheiro de café
nenhum abraço
nenhuma chegada
e nenhuma partida
me sinto completo
nessa cama
meio abstrato
confesso
como se fosse perfeito
não mexo as pernas
nem o cérebro
me deixo assim abatido
menos um dia
mais uma vida
até o nascer do sol
desse dia
e meu cobertor no inverno
agora a cama vazia
sinto o cheiro do café
me dá um abraço
e só mais um chegada
e outra partida
miércoles, agosto 18, 2010
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4 comentarios:
Nossa, obrigada!
o texto é meio confessional sim. é como me sinto de vez em quando.
bom, pelo menos não estamos sozinhos nessa!
suspiros.
Cara, esse poema é realmente bom, segue um rumo que não esperava. Parabéns, um abraço
Já que tem que aguardar a aprovação no comentário mesmo, continua escrevendo Tavinho, não fica tanto tempo sem postar, tu escreve bem.
Um abraço, Pedro
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